A Campanha do Serra está muito plástica. Está faltando personalidade forte. Precisa falar algumas verdades que estão não sendo ditas, mas de forma mais determinada.
Plástica por plástica, a do PT está melhor e infelizmente teremos que amargar mais 4 anos de amadorismo e roubalheira.
O Serra precisa começar com um discurso questionando a geração de empregos dos 8 anos de Lula.
O texto deve ser mais ou menor assim:
O FHC arrumou, principalmente, a área econômica do Brasil. Para ter o sucesso foi necessário atrais dinheiro de investidores externos para bancar o plano real. Nas eleições de 2002 Lula aparecia como grande favorito, isso obviamente gerou a saída do dinheiro dos investidores e colocando em risco o plano real. O investidor tirou o dinheiro pelo simples fato de não correr o risco do Lula ganhar e alterar todo o plano econômico, gerando prejuízo.
Lula ganhou as eleições e não alterou nenhuma virgula no plano real, logo, os investidores voltaram a colocar dinheiro no Brasil.
Esse dinheiro gerou novas empresas, aquecimento do mercado e geração de empregos. Ou seja, quem foi o grande responsável pela geração de empregos no governo Lula?
Os primeiros 4 anos de Lula foi marcado por corrupção, mensalão e outros atos de roubalheira, tanto isso é verdade, que toda a equipe do governo foi alterada para o segundo mandato. O segundo mandato foi marcado por um amadorismo que chega a dá raiva. Inventaram o tal do PAC que não fez nem 10% das obras, muitas delas, pela falta de conhecimento do governo na hora de licitar e esperar aprovações. Pura incompetência.
Lula está no governo e pode eleger a Dilma, por única e exclusivamente, por medidas populares como distribuição de dinheiro através das bolsas. O povo acaba votando no tal pai do brasileiro, que na verdade está comprando o povo para votar na Dilma.
Tirar esse amadorismo significa dizer que o Brasil pode mais. Basta colocar profissionais para comandar a nação, e não colocar pai ou mãe que aparecem bonitinhos na TV.
sábado, 28 de agosto de 2010
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Impossível comparar 8 anos do governo Fernando Henrique Cardoso e os 8 anos do governo Lula.
Para entender porque é impossível a comparação, é necessário olharmos o histórico político desde o tempo da ditadura.
O Brasil viveu a ditadura militar no período entre 1964 e 1985. A ditadura acabou com uma eleição indireta, com vitória da chapa composta por Tancredo Neves e José Sarney.
A ditadura não podia mais continuar devido a pressão externa e popular, o problema maior para os militares não era o fim da ditadura, e sim o fim da administração dos recursos arrecadados com os impostos. A ditadura podia ser perdida, mas o controle sobre a arrecadação não.
Na época da ditadura, existiam dois partidos políticos, a Arena (formada por militares e simpatizantes) e o MDB (formada pela esquerda).
O partido dos militares se dividiu em dois, PDS e PFL. O PFL encabeçado pelo José Sarney se aliou ao MDB (que se transformou no PMDB) de Tranquedo Neves e formaram a chapa contra os simpatizantes dos militares. Através dessa aliança conseguiram a vitória nas eleições indiretas. Tranquedo não chegou assumir, mas viveu até o dia limite para que o resultado da eleição fosse mantido e o vice José Sarney assumisse o poder.
Jose Sarney, ex-simpatizante dos militares agora no poder. Será que tudo isso não foi orquestrado para que a mesma cúpula não continuasse com o controle administrativo na arrecadação dos impostos?
José Sarney fez um péssimo governo, onde a inflação era altíssima e descontrolada. Planos e mais planos, e nada arrumava a economia brasileira. Será que o governo não era ruim propositalmente para decretar a falência do regime democrático e o governo voltar para as mãos dos militares?
Após José Sarney, veio o fracasso do governo Fernando Collor, que acabou sem deposto do governo através de impeachment e seu vice, Itamar Franco assumiu. Tudo caminhava mal para o Brasil. A câmara dos deputados federais e o senado composto por vários políticos simpatizantes do antigo regime militar e continuavam com a administração da arrecadação dos impostos. Com esses políticos estava difícil o Brasil sair do atoleiro.
Nesse cenário complicadíssimo para governar, cheio de raposas, Fernando Henrique Cardoso, como ministro da fazenda de Itamar Franco, começou junto com sua equipe, bolar o plano Real. Com o plano real FHC conseguia dar dois passos para frente e um para trás, e muitas vezes davam dois passos para frente e dois para trás. Os passos para trás eram provocados políticos que não apoiavam o plano ou que não queriam que o plano desse certo. Eram justamente os políticos simpatizantes da época militar, que estavam vendo o controle administrativo da arrecadação de impostos saírem do seu controle.
Após o termino do mandato de Itamar Franco, Fernando Henrique foi presidente do Brasil durante 8 anos. Período que muitas coisas mudaram e o Brasil avançou bastante na área econômica.
Mesmo com os avanços, o Brasil ainda não era uma certeza para a comunidade internacional. O plano Real deu certo porque o Brasil atraiu dinheiro do exterior, logo o Brasil dependia de investimentos externos. Os investimentos entraram no Brasil devido ao governo FHC. Nos últimos anos do mandato, surgiu o Lula como favorito para ganhar as eleições. Os investidores que confiavam no governo FHC agora teriam que confiar em um governo que seria uma grande incógnita.
Mesmo sendo derrotado nas eleições, FHC fez uma passagem de governo para o Lula de forma a garantir a continuidade da área econômica.
Nos primeiros meses de governo Lula a incerteza da comunidade internacional deixou de existir e o cenário para governar o Brasil estava excelente.
Se olharmos o Brasil no impeachment do Collor e o Brasil no final do governo FHC, é fácil afirmar que o Lula assumiu uma ótima situação para governar.
Tendo um cenário bom e com apoio internacional, no mínimo que se podia esperar do governo Lula é que fizesse um mandato melhor do que os 8 anos anteriores.
O Brasil continuou evoluindo, porem, durante o governo Lula foram dados passos para trás. No primeiro mandato a roubalheira aumentou, tanto que toda a cúpula do PT caiu.
O PT se mostrou um partido muito amador para administrar o País. Tinha verba para investir, mas não tinha projetos para gastar. Aumentou drasticamente os custos da maquina com contratações de novos funcionários públicos, sem se preocupar com a qualidade dos serviços prestados para a população. No segundo ano de mandando que conseguiu fazer alguns projetos, denominados de PAC, e mesmo assim não soube conduzir os projetos conforme as leis ambientais e a burocracia, ocasionando atrasos em seu cronograma.
Foram 8 anos de um governo populista e amador.
Precisamos colocar profissionais competentes no comando. Que irão reduzir os custos operacionais e fazer a maquina funcionar melhor.
O Brasil está com um cenário favorável. Só precisamos escolher melhor o próximo governante. Entre as opções para essa eleição, não temos opção. Serra precisa ganhar para as coisas começarem a andar mais rápido e melhor, ou iremos passar mais 4 anos parado no como os últimos 8 anos.
O Brasil viveu a ditadura militar no período entre 1964 e 1985. A ditadura acabou com uma eleição indireta, com vitória da chapa composta por Tancredo Neves e José Sarney.
A ditadura não podia mais continuar devido a pressão externa e popular, o problema maior para os militares não era o fim da ditadura, e sim o fim da administração dos recursos arrecadados com os impostos. A ditadura podia ser perdida, mas o controle sobre a arrecadação não.
Na época da ditadura, existiam dois partidos políticos, a Arena (formada por militares e simpatizantes) e o MDB (formada pela esquerda).
O partido dos militares se dividiu em dois, PDS e PFL. O PFL encabeçado pelo José Sarney se aliou ao MDB (que se transformou no PMDB) de Tranquedo Neves e formaram a chapa contra os simpatizantes dos militares. Através dessa aliança conseguiram a vitória nas eleições indiretas. Tranquedo não chegou assumir, mas viveu até o dia limite para que o resultado da eleição fosse mantido e o vice José Sarney assumisse o poder.
Jose Sarney, ex-simpatizante dos militares agora no poder. Será que tudo isso não foi orquestrado para que a mesma cúpula não continuasse com o controle administrativo na arrecadação dos impostos?
José Sarney fez um péssimo governo, onde a inflação era altíssima e descontrolada. Planos e mais planos, e nada arrumava a economia brasileira. Será que o governo não era ruim propositalmente para decretar a falência do regime democrático e o governo voltar para as mãos dos militares?
Após José Sarney, veio o fracasso do governo Fernando Collor, que acabou sem deposto do governo através de impeachment e seu vice, Itamar Franco assumiu. Tudo caminhava mal para o Brasil. A câmara dos deputados federais e o senado composto por vários políticos simpatizantes do antigo regime militar e continuavam com a administração da arrecadação dos impostos. Com esses políticos estava difícil o Brasil sair do atoleiro.
Nesse cenário complicadíssimo para governar, cheio de raposas, Fernando Henrique Cardoso, como ministro da fazenda de Itamar Franco, começou junto com sua equipe, bolar o plano Real. Com o plano real FHC conseguia dar dois passos para frente e um para trás, e muitas vezes davam dois passos para frente e dois para trás. Os passos para trás eram provocados políticos que não apoiavam o plano ou que não queriam que o plano desse certo. Eram justamente os políticos simpatizantes da época militar, que estavam vendo o controle administrativo da arrecadação de impostos saírem do seu controle.
Após o termino do mandato de Itamar Franco, Fernando Henrique foi presidente do Brasil durante 8 anos. Período que muitas coisas mudaram e o Brasil avançou bastante na área econômica.
Mesmo com os avanços, o Brasil ainda não era uma certeza para a comunidade internacional. O plano Real deu certo porque o Brasil atraiu dinheiro do exterior, logo o Brasil dependia de investimentos externos. Os investimentos entraram no Brasil devido ao governo FHC. Nos últimos anos do mandato, surgiu o Lula como favorito para ganhar as eleições. Os investidores que confiavam no governo FHC agora teriam que confiar em um governo que seria uma grande incógnita.
Mesmo sendo derrotado nas eleições, FHC fez uma passagem de governo para o Lula de forma a garantir a continuidade da área econômica.
Nos primeiros meses de governo Lula a incerteza da comunidade internacional deixou de existir e o cenário para governar o Brasil estava excelente.
Se olharmos o Brasil no impeachment do Collor e o Brasil no final do governo FHC, é fácil afirmar que o Lula assumiu uma ótima situação para governar.
Tendo um cenário bom e com apoio internacional, no mínimo que se podia esperar do governo Lula é que fizesse um mandato melhor do que os 8 anos anteriores.
O Brasil continuou evoluindo, porem, durante o governo Lula foram dados passos para trás. No primeiro mandato a roubalheira aumentou, tanto que toda a cúpula do PT caiu.
O PT se mostrou um partido muito amador para administrar o País. Tinha verba para investir, mas não tinha projetos para gastar. Aumentou drasticamente os custos da maquina com contratações de novos funcionários públicos, sem se preocupar com a qualidade dos serviços prestados para a população. No segundo ano de mandando que conseguiu fazer alguns projetos, denominados de PAC, e mesmo assim não soube conduzir os projetos conforme as leis ambientais e a burocracia, ocasionando atrasos em seu cronograma.
Foram 8 anos de um governo populista e amador.
Precisamos colocar profissionais competentes no comando. Que irão reduzir os custos operacionais e fazer a maquina funcionar melhor.
O Brasil está com um cenário favorável. Só precisamos escolher melhor o próximo governante. Entre as opções para essa eleição, não temos opção. Serra precisa ganhar para as coisas começarem a andar mais rápido e melhor, ou iremos passar mais 4 anos parado no como os últimos 8 anos.
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